Call center de Dívida Ativa em Ilhabela
A Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Gestão Financeira, criou um call center para a cobrança extrajudicial dos inadimplentes da Dívida Ativa do município, incluindo os débitos do IPTU. O novo serviço começa nesta segunda-feira (27) e conta com três telefonistas que farão as ligações aos devedores em horário comercial.
Os contribuintes devem ficar atentos a forma de contato, que será sempre realizado por meio dos telefones (12) 3896-9304 e 3896-9305 e pelas telefonistas Adriana de Souza, Joelma Soares e Rosemeire Petinatti. Outra forma de cobrança também será realizada por meio dos e-mails cobranca.imobiliario@ilhabela.sp.gov.br e cobranca.mobiliario@ilhabela.sp.gov.br.
A cobrança de dívidas iguais ou superiores a R$ 2.500,00 já estava sendo realizada de forma extrajudicial pela Secretaria de Gestão Financeira por e-mail, mas nem sempre era reconhecida como uma cobrança legítima pelos inadimplentes.
“Sabemos que não é usual o contato direto de órgãos públicos com o contribuinte, por isso é natural uma certa desconfiança, sobretudo com tantas tentativas de golpes hoje em dia. As caixas de Spam também são um inconveniente e podem ocultar nossos e-mails. Já as nossas telefonistas foram treinadas para esclarecer as principais dúvidas e promover o retorno do contribuinte à situação de adimplente, evitando com isso que muitos sejam negativados no mercado”, explicou o Secretário Adjunto de Gestão Financeira, Fernando Crésio.
De acordo com o Decreto Municipal nº 10.680, após tentativas de contato frustradas com os inadimplentes, a Prefeitura poderá realizar o protesto de título judicial e extrajudicial em cartório de tabelionato competente, assim como adotar medidas de registro dos devedores no Serasa. Por isso, os contribuintes devem ficar atentos as cobranças da Prefeitura e evitarem terem o nome nestes serviços e não conseguirem mais acesso a crédito e realizar compras parceladas por meio de boletos.
A criação do call center atende a resolução nº 547 do Conselho Nacional De Justiça, de fevereiro de 2024, que visa um tratamento mais eficiente e racional das execuções fiscais pendentes no judiciário, objetivando a redução do número de casos que chegam à Justiça e que poderiam ser resolvidos por meio da negociação entre as partes.