Ilhabela passa da posição 601 parara 361 no índice que mede a efetividade da gestão fiscal – Firjan
Levantamento mede qualidade de governança aponta as prefeituras que têm gestões de excelência. Os alertas são da edição 2019 do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), lançado no dia 31 de outubro, pela Firjan. Ilhabela passou da posição 601 (2016), para 361 (2018).
O equilíbrio das contas públicas é crucial para a garantia de um ambiente de negócios competitivo e geração de emprego e renda para à população. Os municípios têm papel fundamental nesse processo. Por isso, o Índice Firjan de Gestão Fiscal – IFGF pretende desde sua primeira edição, em 2012, contribuir com o debate sobre a eficiência da gestão fiscal, trazendo como foco a administração dos recursos públicos pelas prefeituras brasileiras.
O IFGF faz referência a 2018 e avalia as contas de 5.337 municípios de todo o país, que concentram 97,8% da população brasileira. Construído com base em dados fiscais oficiais, declarados pelas próprias prefeituras, o índice é composto por quatro indicadores: IFGF Autonomia, IFGF Gastos com Pessoal, IFGF Liquidez e IFGF Investimentos.
O indicador que apresentou o pior desempenho nesta edição foi o IFGF Autonomia – que verifica a relação entre as receitas oriundas da atividade econômica do município e os custos para manutenção da estrutura administrativa. Nessa análise, o município de Ilhabela cresceu 3% em relação a 2016. No índice liquidez a cidade atingiu a nota máxima no ano de 2018, ultrapassando o ano de 2016 em 18%.
Na análise geral, Ilhabela cresceu 5% no índice de efetividade da sua gestão fiscal com relação ao ano de 2016 e com isso subiu mais de 240 posições do ranking nacional e 32 posições no ranking do estado.
Em 2016 Ilhabela estava situada na posição 601 no ranking nacional e 81 no ranking estadual. Já em 2018 o município atinge o patamar de 361 no ranking nacional e 49 no ranking estadual.
Para Tiago Corrêa, secretário de Gestão Financeira, os resultados evidenciam o trabalho efetuado na estrutura pública do município. “Isso inclui, por exemplo, a revisão dos sistemas de gestão do município, além da política de treinamento de pessoal na área financeira e fiscal da secretaria, avalia.