Alunos de Ilhabela comemoram o Dia de Ação de Graças
Refeição festiva, com cardápio a base de frutas da época e um prato tradicional da culinária caiçara é servido nas escolas
Não existe nada melhor para entender uma língua do que fazer uma imersão na cultura em que ela se origina e tem sido uma tradição na rede municipal de Educação a comemoração do Dia de Ação de Graças, em inglês “Thanksgiving Day”, como parte do eixo cultural da disciplina de Língua Inglesa.
Durante o mês de novembro, os professores de Inglês, trabalham junto aos alunos, os elementos históricos e culturais da data festiva, comemorada em diversos países falantes da Língua Inglesa pelo mundo. “A intenção é abordar a história e a cultura desses povos, estabelecendo um paralelo com a cultura e a história local, no intuito de desenvolver no estudante o senso de identidade, despertando a curiosidade e o respeito a diferentes culturas e visões de mundo, compreendendo, a partir de vivências significativas, a importância de valorizar manifestações e experiências culturais diversas, além de promover reflexões críticas a respeito da relação entre o colonizador europeu e os povos indígenas na formação dos povos americanos” explicou o coordenador pedagógico, Luiz Gustavo Mubarack
O Dia de Ação de Graças, dentro dessa proposta pedagógica, não visa atrelar-se a qualquer orientação religiosa específica, mas promover valores humanos universais e ecumênicos, como a gratidão, o respeito, a solidariedade, a paz, a cooperação e irmandade entre os diferentes povos e culturas.
Como parte dessa comemoração, as escolas estão servindo às crianças uma refeição festiva, com um cardápio a base de frutas da época e um prato tradicional da culinária caiçara, tendo o peixe como o protagonista.
Origem do Dia de Ação de Graças
No século XVI, em Plymouth Colony, Massachusetts, região chamada de Nova Inglaterra, os habitantes da vila realizaram uma festa para comemorar a colheita dos alimentos daquele ano. Isso porque eles passaram por invernos muito rigorosos.
Foi a partir de 1620, depois de muitas intempéries, que os peregrinos fundadores da vila, passaram a festejar a boa safra.
Em 1621, a fim de repetir o agradecimento pelas colheitas, o governador da vila organiza a “Festa no Outono” entre os colonos ingleses e americanos nativos. Esse evento foi composto de pratos variados com milho, peixe, patos e perus.